De repente. Assim de repente, vem aquele vazio e aquela vontade de não mais se pertencer. São esses instantes, quando aquea música da seleção aleatória começa a tocar que a gente se sente a última pessoa viva da terra. A letra da música, a melodia são tão lindas e tão tristes, que a melancolia da situação vira aos poucos seu melhor amigo, ou melhor dizendo a única coisa com a qual você pode contar naquele momento. E é assim, nesse instante que você vira a pessoa mais solitária do planeta, sentado na frente do computador, pensando em tudo que foi, tudo que poderia ser feito, tudo que não vai ser um dia. Não to falando de amor, to falando de viver.
Viver é uma coisa tão grande quando se diz, mas a cada dia eu vejo que viver não é assim uma coisa tão ampla. A gente cria certos conceitos conforme vai crescendo, e até mesmo crescer é um conceito errado. Quanto mais eu cresço, mais eu vejo que estou entrando dentro de uma bolha enorme na qual eu estou sempre buscando somente fazer parte, somente pertencer. Mas pertencer a quem, a que, a que lugar?
No momento sabe o que eu mais queria de verdade? Poder sentar um dia que fosse aqui sem me sentir um completo idiota por alguma coisa que eu fiz. Ou poder me sentir parte de mim (não dos outros) por 5 minutos. Queria não sentir o vazio que é existir, quando tudo que eu mais queria era apenas...bah, deixa pra lá!
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Um comentário:
Curti seu texto. Parabéns
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