quinta-feira, 13 de agosto de 2009

PAFT!

Não vim aqui falar que eu não tenho falhas ou tampouco fazer essas demonstrações de falso moralismo em forma de palavras que fazem as outras pessoas te verem melhor e principalmente, eu diria, te fazem SE sentir melhor. Estou bem longe disso. Meu nome é Rodrigo e sim, possuo um número incontável de falhas no meu histórico. Ainda pago por algumas, por algumas outras eu já paguei e outras ainda estão na lista de espera. Admito.
Isso nos remete ao segundo tópico(#desabafo). Quando se ama alguém se ama acima de falhas certo? Certo e quase certo. Quem me conhece sabe que eu tenho discursos prontos pra algumas coisas (afinal eu sou patético, right?), então aqui vai: prática e teoria. Teoria: é a idealização daquilo que seria o perfeito para cada caso, uma visão ampla e sistematizada baseada em moral, ética, princípios e blá blá blá. Aplicável? Sim, com certeza, isso se chama caráter. Prática, não precisa nem esclarecer tanto assim, mas nesse caso a prática da teoria muda completamente a execução das coisas, e nem sempre praticar o que se diz é o melhor, existem consensos e eles se valem da nossa moral intrínseca.
Terceiro tópico: um catado de tudo. Novamente se ama alguém acima das falhas dela? Sim, se ama...eu te amei, sempre te amei se você não lembra disso! Qdo muita gente te virou a cara eu fui a unica cara que voce via. Não se trata de cobrança, mas é que me fui tomado de uma frustração imensa e meu humor está ácido, desculpe. Eu tenho direito aos meus rompantes (aliás está aí uma falha: a humanidade).
Quando tudo passar espero de verdade que você olhe pra situação como se deve, sem se defender, sem apontar, sem usar a teoria como uma desculpa pro teu descaso.
Lembra do amor. Lembra que ele morre se não regado. Lembra que eu tenho sede.

#decepção

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Masquerade! Paper faces on parade...Masquerade!

Sabe quando não importa o que você faça, a sua vida parece estar vazia?
É...é essa a palavra...vazia!
Você sai, vê pessoas, conversa com elas, ri com elas, se diverte...mas tudo isso é um grande e belo espetáculo. Você esquece dos seus problemas por algumas horas e é isso. Você é feliz por 5 minutos. Mas é quando a gente dá um beijo no rosto de alguém e fala tchau, é que a verdade vem a tona. E quando a gente fica sozinho, é sempre como se as cortinas do espetáculo se fechassem. Você toma pra si as mesmas inquietações, as mesmas tristezas, aquela goteira que insiste em cair, e cair e cair...e esse sim..esse sim é você!
E o que fazer quando a gente acostumou a brincar de baile de máscara? Afinal de contas, é muito legal brincar de vertir-se do que quiser, mas até quando? E quando o silêncio da solidão incomodar tanto e tanto, a ponto de se tornar insuportável?
É isso. Sem metáfora, sem palavras difíceis, sem poema e nem rima.
O que se sente, não se expressa pela dificuldade do verso, mas pela simplicidade da prosa.
Esse sou eu. E você, quem é?

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Como que era mesmo?

Alguém aí ja teve saudade de algo que não sabe o que é?
Faz dias já que eu ando tentando encontrar razão pra justificar minha tristeza. Primeiro eu achei que fosse pelo pensar, mas aí eu vi que nada tem demais no pensar; pensar nos coloca em certos quartos sem porta, mas muita das vzs elucida algumas questões mesmo que criando outras, e por esses e outros motivos eu descobri que não foi o pensar. Daí então achei que fosse o alheio. Mas o alheio me deixa feliz, mesmo quando me deixa triste. Por exemplo, agora, todos os meus amigos se encontram namorando, ou próximo disso, e eu por minha vez, estou sozinho. Tá, okay, eu fico triste com isso, mas também fico feliz em saber que meus amigos estão encontrando a felicidade deles, mesmo que essa seja apenas por algumas semanas. Esse tipo de coisa não se quantifica em dias. Mas daí então eu percebo que eu estou sozinho também, e talvez isso seja por mim, pela minha independência, pelos acasos que não me levam a ninguém. Mas por outro lado, também me mostram que a vida não me concede certos acasos, ou acasos certos, mas isso já me leva à primeira hipótese, a de pensar, e essa eu já descartei. E por coeficientes caóticos dificeis demais pra se procurar porquês, decidi eliminá-la também. Daí então me vieram as fotos. Olhando minha velha caixa, me vieram as fotos das pessoas que estão penduradas aqui no meu coração. Aí sim, me deu um belo aperto. Parecia que o cardarço do meu coração ia estourar inclusive. Mas então eu vi que saudade deles eu sempre vou ter, não importa onde e não importa como, em que circunstância. A vida nos tira aquilo que a ela sabe que a gente vai passar horas procurando, como as chaves, por exemplo...como os amigos, por exemplo. Eles são as chaves de muitas das nossas portas.
Foi então que eu percebi o tamanho da bagunça que se encontrara minha vida. Parei, respirei, olhei pro lados, fechei os olhos e me coloquei aqui dentro 5 minutos. Poxa, tinha coisa pra olhar viu! E eu vi muitas coisas das quais eu tinha esquecido que existiam. Umas eu quis esquecer, outras eu tranquei e fingi que não existiam mais, e outras ainda estavam pulsantes, vivas, vermelhas, vertendo vida.
Do que diabos eu estava sentindo falta?
Foi então que fuçando dentro de mim eu me vi. Parado, sentado na cadeira de casa fazendo uma coisa simples, lendo. E entao eu vi o quão diferente eu estava. Os cabelos, os olhos já não tão confusos, a maneira como eu paginava o livro, de como paginava a minha vida. E então eu vi que eu tava era com saudades de mim. De quando eu nao prestava tanta atenção em idiotices, de como eu me sentia quando eu tinha as pessoas das fotos do meu lado, da incerteza de não saber NADA sobre o meu amanhã, e muito menos ainda do meu hoje. Saudade de mim e só. De como eu fui especial pra pessoas que hoje me colocam do lado de chaves que elas não usam mais, de como eu me baseava na inocência pura dos outros, e não nos calos que outras tantas causaram em mim e me fizeram arredio. Saudade do que foi. Saudade do que nunca mais será.
Essa semana eu estava conversando com uma amiga, e nós decidimos que não cabemos nesse mundo. Triste notícia amiga...a gente não cabe dentro de nós mesmos.

"When the thuth is...I miss you..."

Nunca foi tão verdade.

=/

terça-feira, 26 de maio de 2009

Overthinking!

E quem achava que inferno astral era apenas uma onda passageira está redondamente enganado. Se isso existe de fato, eu tive a sorte de a 'minha onda' ser uma sem-teto que se mudou de malas e tudo mais pra dentro da minha vida.
Sim...eu sei, eu reclamo demais. Reclamo mesmo oras, se não for quem for falar ou fazer algo pela minha vida quem é que vai fazer? Se a pergunta é: "Mas você está fazendo algo para mudar a situação?". Sim. Estou. Mas parece que o azar do acaso está apaixonado por mim, e não me larga por nada nessa vida. Nem quando meus esforços estão esgotados, ela, a Dona Vida tem me dado uma trégua.
É uma mistura densa. De frustração com desesperança nesses tempos estranhos. Tudo misturadinho, não dá nem pra discernir o que-daquilo.
Porém, em contra partida, a tristeza em demasia faz constraste quando a alegria aparece, por mais diminuta que seja. Outro dia andando pela rua, me peguei cantarolando coisas que eu nem sabia que lembrava ainda, desenhando coisas que já foram minhas quando eu nem sonhava em ser gente, que diria grande; ouvi uma música na rádio que foi trilha de outra pessoa, mas que nossa...que saudade eu tinha dessa música, e então...quando eu menos esperava, lá estava. Eu fui pego! Um sorriso tímido, espremido na cara, tenso, mas um sorriso.
Será que a Vida ta querendo me ensinar a reparar nas coisas pequenas?
Sério Dona Vida, eu sei que a senhora sabe de todas as coisas, e tudo isso faz parte do aprendizado, mas PLEASE, pega leve...to chegando na fase de virar o aluno rebelde já, e eu me conheço, a senhora me conhece...eu fico irreconhecível!

Droga...para o mundo AGORA que eu quero descer!

=/

quarta-feira, 13 de maio de 2009

É...faz tempo!
E nem falo só do tempo que eu não posto aqui. Faz tempo que eu ando sendo a maior parte do tempo coadjuvante da minha própria vida! Sabe aquela sensação horrível de que a tua vida ta passando e tu não ta fazendo NADA pra mudar ela? Como se tu tivesse vendo todo mundo passando na tua frente e tu na janela olhando. Os sonhos passam, os amigos passam (não significa que vão embora; isso é meramente ilustrativo), os anos passam e quando tu for perceber vai ser tarde demais pra sair ali da janela e correr com todo mundo.
Odeio parecer de mãos atadas à minha própria agonia. É como se afogar numa tigela de água de cachorro, de tão ridículo que é. Sabe aquela frase 'os dias nao percebem as coisas; os anos sim', cabe perfeitamente nesse meu sentimento. Daqui 10 anos eu vou querer ter morrido se não tiver feito pelo menos algo decente, mesmo que seja expressar minha frustração nesse texto.
Um brinde a palhaçada que tem sido viver as horas, e as horas depois das horas...tem sido um drinque demasiadamente amargo pra que eu consiga suportar por mais algum tempo. Cada vez mais eu penso em pegar meu guarda-roupa e sair com ele por aí...até que eu tenha mais a perder do que eu tenho hoje...