quinta-feira, 25 de junho de 2009

Masquerade! Paper faces on parade...Masquerade!

Sabe quando não importa o que você faça, a sua vida parece estar vazia?
É...é essa a palavra...vazia!
Você sai, vê pessoas, conversa com elas, ri com elas, se diverte...mas tudo isso é um grande e belo espetáculo. Você esquece dos seus problemas por algumas horas e é isso. Você é feliz por 5 minutos. Mas é quando a gente dá um beijo no rosto de alguém e fala tchau, é que a verdade vem a tona. E quando a gente fica sozinho, é sempre como se as cortinas do espetáculo se fechassem. Você toma pra si as mesmas inquietações, as mesmas tristezas, aquela goteira que insiste em cair, e cair e cair...e esse sim..esse sim é você!
E o que fazer quando a gente acostumou a brincar de baile de máscara? Afinal de contas, é muito legal brincar de vertir-se do que quiser, mas até quando? E quando o silêncio da solidão incomodar tanto e tanto, a ponto de se tornar insuportável?
É isso. Sem metáfora, sem palavras difíceis, sem poema e nem rima.
O que se sente, não se expressa pela dificuldade do verso, mas pela simplicidade da prosa.
Esse sou eu. E você, quem é?

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Como que era mesmo?

Alguém aí ja teve saudade de algo que não sabe o que é?
Faz dias já que eu ando tentando encontrar razão pra justificar minha tristeza. Primeiro eu achei que fosse pelo pensar, mas aí eu vi que nada tem demais no pensar; pensar nos coloca em certos quartos sem porta, mas muita das vzs elucida algumas questões mesmo que criando outras, e por esses e outros motivos eu descobri que não foi o pensar. Daí então achei que fosse o alheio. Mas o alheio me deixa feliz, mesmo quando me deixa triste. Por exemplo, agora, todos os meus amigos se encontram namorando, ou próximo disso, e eu por minha vez, estou sozinho. Tá, okay, eu fico triste com isso, mas também fico feliz em saber que meus amigos estão encontrando a felicidade deles, mesmo que essa seja apenas por algumas semanas. Esse tipo de coisa não se quantifica em dias. Mas daí então eu percebo que eu estou sozinho também, e talvez isso seja por mim, pela minha independência, pelos acasos que não me levam a ninguém. Mas por outro lado, também me mostram que a vida não me concede certos acasos, ou acasos certos, mas isso já me leva à primeira hipótese, a de pensar, e essa eu já descartei. E por coeficientes caóticos dificeis demais pra se procurar porquês, decidi eliminá-la também. Daí então me vieram as fotos. Olhando minha velha caixa, me vieram as fotos das pessoas que estão penduradas aqui no meu coração. Aí sim, me deu um belo aperto. Parecia que o cardarço do meu coração ia estourar inclusive. Mas então eu vi que saudade deles eu sempre vou ter, não importa onde e não importa como, em que circunstância. A vida nos tira aquilo que a ela sabe que a gente vai passar horas procurando, como as chaves, por exemplo...como os amigos, por exemplo. Eles são as chaves de muitas das nossas portas.
Foi então que eu percebi o tamanho da bagunça que se encontrara minha vida. Parei, respirei, olhei pro lados, fechei os olhos e me coloquei aqui dentro 5 minutos. Poxa, tinha coisa pra olhar viu! E eu vi muitas coisas das quais eu tinha esquecido que existiam. Umas eu quis esquecer, outras eu tranquei e fingi que não existiam mais, e outras ainda estavam pulsantes, vivas, vermelhas, vertendo vida.
Do que diabos eu estava sentindo falta?
Foi então que fuçando dentro de mim eu me vi. Parado, sentado na cadeira de casa fazendo uma coisa simples, lendo. E entao eu vi o quão diferente eu estava. Os cabelos, os olhos já não tão confusos, a maneira como eu paginava o livro, de como paginava a minha vida. E então eu vi que eu tava era com saudades de mim. De quando eu nao prestava tanta atenção em idiotices, de como eu me sentia quando eu tinha as pessoas das fotos do meu lado, da incerteza de não saber NADA sobre o meu amanhã, e muito menos ainda do meu hoje. Saudade de mim e só. De como eu fui especial pra pessoas que hoje me colocam do lado de chaves que elas não usam mais, de como eu me baseava na inocência pura dos outros, e não nos calos que outras tantas causaram em mim e me fizeram arredio. Saudade do que foi. Saudade do que nunca mais será.
Essa semana eu estava conversando com uma amiga, e nós decidimos que não cabemos nesse mundo. Triste notícia amiga...a gente não cabe dentro de nós mesmos.

"When the thuth is...I miss you..."

Nunca foi tão verdade.

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